"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa.
Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos.
Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo." Terje Basilier
A terminologia Surdo-Mudo tem sua raiz na história, num tempo muito antigo quando a pessoa estava condenado à mudez. Ser surdo significava automaticamente ser mudo, e pior, ser um Abandonado, Excluído, DESACREDITADO!
Com o passar do tempo. Apesar de se constatar ser possível ensinar o Surdo a falar (língua oral), e, principalmente, de estudos conferirem à Língua de Sinais usada por eles há tantos séculos “título” de Língua Verdadeira, mesmo assim, falando uma ou duas línguas a denominação “Surdo-Mudo” permanece!
Acreditamos que só um trabalho informativo da comunidade surda junto à sociedade sobre a inadequação do termo “Surdo-Mudo” pode aos poucos fazer cair em desuso esse termo.
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